Cidades de braços abertos

Sustentabilidade no turismo, além de preservação ambiental, significa medir o nível de respeito às comunidades locais e a todos os viajantes, indiscriminadamente. Acessibilidade é premissa fundamental.

Foi esse o mote de um levantamento realizado pelo Instituto Valuable 500 que ouviu 3500 pessoas com deficiências em cinco países: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, China e Japão. O questionamento visava, a partir das experiências de viagens dos entrevistados, a escolha das cidades mais acessíveis no mundo. Os vencedores foram Singapura, Las Vegas, Sydney e Londres.

Os dados trazem elementos que mostram, por exemplo, o quanto uma cidade é atrativa em relação à oferta de acomodações acessíveis, de informações úteis para viajantes e de facilidade em mobilidade em sua estrutura urbana e em suas atrações turísticas.

A campeã Singapura é tão convidativa para deficientes que a pergunta por lá é a oposta: o que não é acessível? Ela é pensada para cadeirantes. Já Las Vegas se destaca por ser uma das que mais tem ofertas de quartos de hotéis adaptados no mundo.

A australiana Sydney (foto), na terceira posição, além de oferecer excepcional estrutura em seu sistema de transporte público e em atrações como a Opera House, a cidade investe em abundantes indicadores táteis, informações em braile e tecnologia digital adaptada.

Londres fecha o quarteto merecedor de aplausos sendo bastante elogiada por seus museus e galerias impecavelmente preparados para receber seus visitantes.

Vale lembrar que, no mundo, uma em cada seis pessoas vivem com algum nível de deficiência. Fornecer acessibilidade a elas é obrigação de todas as sociedades.

📸 @carlosamarcondes

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